Liderança do Rompendo Amarras fala sobre movimento estudantil e critica planos neoliberais para a Educação
Débora Cavalcante, do campo de juventude Rompendo Amarras, fala sobre o movimento estudantil, os desafios da gestão "Não vou me adaptar" do DCE-UFPI e critica os planos neoliberais para a Educação Pública, iniciados nos governos FHC e continuados na era Lula e Dilma. A liderança estudantil falou ainda sobre as lutas das mulheres
Da Redação
Débora Cavalcante é uma das lideranças do Rompendo Amarras, campo de juventude que atua no movimento estudantil em oposição às políticas neoliberais e privatistas para a Educação Pública, sobretudo as iniciadas nos governos FHC e que foram continuadas por Lula e agora também pela presidenta Dilma. Débora é ainda da direção do DCE-Ufpi, eleita recentemente para a gestão "Não vou me adaptar".
Esbanjando carisma, ela nos falou sobre várias questões relacionadas à educação publica no país de uma maneira geral. E falou também sobre as lutas das mulheres. Ver vídeo no final.
"Não vou me adaptar"
Alertou que a gestão "Não vou me adaptar" recebeu o DCE-Ufpi quebrado, sem estrutura, o que aumenta as responsabilidades de todos e todas no sentido de dar respostas aos estudantes e comunidade em geral sobre os inúmeros problemas na Ufpi. "É preciso discutir a democratização da universidade, uma política de cultura e melhores condições de ensino, pesquisa e extensão para a comunidade universitária", informou.
Críticas aos planos neoliberais
Débora lembra que a reforma universitária aprovada por Lula e continuada por Dilma é "só uma representação dos planos neoliberais iniciados por FHC, que na prática significa a privatização da educação pública como um todo. "Esse modelo não interessa aos estudantes, servidores e docentes das universidades, que inclusive estão com salários cada vez mais arrochados por conta desses pacotes governamentais a favor dos grandes capitalistas", denunciou.
A liderança do Rompendo Amarras e DCE-Ufpi ressaltou ainda que a luta em defesa de uma educação pública e gratuita de qualidade é de todos. "Estudantes, professores, servidores, comunidade em geral, todos devem se inserir nesse processo de mobilização. Essa luta contra o sucateamento e privatização da educação pública deve ser geral", concluiu.
Lutas das mulheres
Débora falou também sobre as lutas das mulheres. Confira no vídeo abaixo: