Ativista do PSOL é penalizado pela justiça do Piauí porque defendeu direitos dos professores

25/09/2015 06:11
Da Redação   Imagem: arquivos Dever de Classe

Chiquinho Motorista (foto), ativista do PSOL, está com seus direitos de ir e vir cerceados devido a uma decisão no mínimo esdrúxula da justiça do Piauí. Pelo que sentencia o juiz Reinaldo Araújo Magalhães, de um Juizado Especial localizado no centro de Teresina, Chiquinho não pode ausentar-se por mais de 15 (quinze) dias dessa cidade nem frequentar locais públicos, seja durante o dia ou à noite. O ativista terá também que comparecer todo mês à justiça para assinar uma espécie de frequência. Trata-se, na verdade, de uma perseguição política.

Entenda o caso

Em 2012, os servidores municipais de Teresina, sobretudo o pessoal do magistério, realizaram uma vitoriosa greve onde, ao final, conquistaram um reajuste histórico de 24% para o piso dos professores. Chiquinho à época era dirigente do Sindserm-The e foi um dos mais destacados organizadores desse movimento.

A acusação que pesa contra Chiquinho refere-se justamente ao fato de que o mesmo, em assembleia do sindicato durante essa luta, denunciou o então Secretário de Educação de Teresina, sr. Paulo Machado, de negar-se a cumprir a Lei 11.738/2008, que estabelece o Piso Nacional dos Professores. O secretário Machado (empresário da rede privada de ensino) tomou isso como calúnia e difamação e abriu o processo que agora resulta na condenação política de Chiquinho.

O que ocorreu na prática foi que a prefeitura de Teresina e seu Secretário de Educação não queriam cumprir o piso do magistério, foram denunciados pelo movimento grevista, tiveram que pagar o reajuste devido aos professores e, em retaliação, criminalizaram politicamente o ativista do PSOL. 

Essa prática de cassar militantes socialistas, tão em moda no momento atual do país, tem que ser rechaçada por todos os movimentos e organizações de esquerda. Não é possível permitir que se volte a uma situação onde lutar por direitos coletivos seja visto como crime. Quanto a isso, aliás, Chiquinho denuncia que a atual direção do Sindserm-The, que tem à frente PSTU e Conlutas, não se dispuseram sequer a disponibilizar a assessoria jurídica do sindicato para defendê-lo.

Mas, independentemente de perseguições ou traições, a luta há de continuar, é o que afirma o próprio Chiquinho: "A justiça ou quem quer que seja não conseguirão nos intimidar..."

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