A França e o novo pretexto para espalhar mais terrorismo e tentar controlar o mundo
Da Redação Imagem: pixabay
Tal como no pós 11 de setembro, quando os EUA se lançaram em guerra contra o Oriente Médio, a França lança agora suas bombas mortíferas contra a Síria, também sob o cínico argumento de que é preciso acabar com o terrorismo patrocinado pelo Estado Islâmico. Tudo, no entanto, não passa de pretextos iguais para políticas idênticas. Ou seja, tanto os EUA como a França vestem a máscara do combate ao terrorismo para impor mais terror ainda, com o fito único de colonizar países inteiros. É o velho imperialimo e sua luta para controlar todo o planeta, ainda que, para isso, milhares de civis tenham que ser sacrificados, inclusive dentro da própria Europa e EUA.
Disputa pelas riquezas do mundo árabe
Existe atualmente na Síria uma disputa muito acirrada pelo controle da região. De um lado, os EUA e países europeus financiam grupos chamados de "moderados" para derrubar Bachar Al Assad e promover uma transição "pacífica" na troca de governo, favorável, evidentemente, aos países imperialistas. De outro, a Rússia enviou cerca de dois mil soldados e armamentos para defender Assad e o seu nacionalismo. O Estado Islâmico, antes financiado também pelos EUA e França, perdeu forças na Síria após a intervenção Russa. Com isso, EUA e Eupora também enfraqueceram na tentativa de derrubar Assad e controlar, de forma "democrática", a Siria e região.
Com os ataques feitos agora à França e assumidos pelo Estado Islâmico, os EUA e o imperialismo europeu encontraram o pretexto que faltava para investir (com bombas) sobre a Síria e tentar tomar esse país, ainda que de forma não tão "pacífica" como desejavam. Ou seja, os países que se julgam donos do mundo sempre encontram bodes expiatórios para justificar suas políticas de terror e dominação. Foi assim, por exemplo, que usaram o Talibã para invadir o Afeganistão e a mentira das "armas químicas" para invadir o Iraque e assassinar de forma covarde Sadan Hussein. O Estado Islâmico é só o bode da vez.
Mas por que mesmo miram tanto na Siria?
Segundo o jornalista Kháled Mahassen, do Partido Comunista Libanês: “A Síria é o objetivo porque é o único país que ainda diz não aos interesses dos Estados Unidos na região. Com a queda da Síria, os Estados Unidos querem instalar uma base nas Colinas de Golan para proteger as fronteiras ao norte de Israel. Com isso, o imperialismo dos EUA controlará todas as riquezas do mundo árabe”. (Acessível no Portal www.vermelho.org.br)
Não há, portanto, nenhum interesse de cunho pacifista ou de justiça nas ações igualmente terroristas patrocinadas pela França e demais países imperialistas contra o Estado Islâmico e a Síria. O que o imperialismo quer mesmo são as riquezas do Oriente Médio e de todo o mundo.
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