Veja como a inflação afeta mais os que ganham menos
Da Redação
Segundo Gesner Oliveira, da GO Associados, em 2015 a energia elétrica subiu quase 50% até outubro; tarifas de água e esgoto subiram mais de 14%; grupo de combustíveis cresceram quase 15% e remédios foram reajustados em até 7,7%.
Ele explica que, apesar de a inflação prejudicar a todos, seu impacto negativo é maior sobre quem ganha menos. E cita o caso do INPC, que mede a inflação de pessoas que recebem de 1 a 6 salários mínimos. A inflação de alimentos é maior neste grupo, e já acumula alta de 9,07% este ano até outubro. "No mesmo período, o IPCA, que abrange famílias que recebem até 40 salários mínimos, subiu 8,52%".
"Já o Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM), calculado pela Ordem dos Economistas, capta cestas entre 10 e 39 salários mínimos na Cidade de São Paulo. Este indicador acumulava nos nove primeiros meses deste ano alta de 7,6%. Ou seja, as classes superiores acabam sendo menos impactadas pela inflação".