Preço da Cesta Básica cresceu em todo o país

10.12.15  11:34

Da Redação    Imagem: Agência Brasil
O preço da cesta básica em novembro aumentou em todas as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta quarta-feira, 9, as maiores altas foram registradas em Brasília (9,22%), Campo Grande (8,66%), Salvador (8,53%) e Recife (8,52%). O menor aumento foi registrado em Belém (1,23%). No mês anterior, metade das cidades registrou aumento de preços.

No período de 12 meses, de dezembro do ano passado até novembro deste ano, todas as 18 capitais acumularam alta no preço da cesta. As variações ficaram entre 7,74% em Belém e 26,40% em Salvador.

No acumulado do ano até novembro, o cenário é o mesmo, com todas as cidades apresentando aumento. As maiores elevações ocorreram em Salvador (20,69%), Campo Grande (19,55%) e Curitiba (18,81%). As menores variações ocorreram em Belém (5,87%) e Goiânia (6,85%).

De acordo com o Dieese, os produtos com predomínio de alta nos preços nas Regiões Centro-Sul em novembro foram tomate, açúcar, óleo de soja, arroz, café em pó, pão francês, carne bovina e batata. No Norte e Nordeste, o destaque foi para a alta da farinha de mandioca.

Em termos de valores, o maior custo da cesta básica em novembro foi registrado em Porto Alegre (R$ 404,62), seguido de São Paulo (R$ 399,21), Florianópolis (R$ 391,85) e Rio de Janeiro (R$ 385,80). Os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 291,80), Natal (R$ 302,14) e João Pessoa (R$ 310,15).

Em nossa opinião, barrar o crescimento da Cesta Básica implica congelar preços com urgência e mudar radicalmente essa política econômica comandada por Joaquim Levy, que privilegia apenas banqueiros e grandes empresários. Os ricos aproveitam a crise para lucrar ainda mais. Por isso, além do congelamento de preços, é necessário também reajustar o salário mínimo de acordo com o Piso do DIEESE. Pelos estudos científicos desse Departamento, o valor do mínimo já no mês de novembro último, de acordo com a Constituição Federal e o INPC, deveria ser R$ 3.399,22.

Com informações do: esquerdadiario.com.br

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