Guerra à parte, PT e PSDB se unem para acabar estabilidade de servidores

09.12.2015  12:39

Da Redação

O PSDB articula todas as suas forças e aliados para desapear Dilma da presidência da república, embora ela tenha sido eleita e mal tenha começado seu segundo mandato. O PT e aliados defendem-se também com muitas articulações e vigor. O país, no geral, dividiu-se entre os pró-impeachment e os que são contrários a essa manobra golpista.

Enquanto isso, à vista de todo mundo, os dois principais partidos que se engalfinham na luta pelo Palácio do Planalto se unem para acabar com a estabilidade dos servidores públicos.

Marconi Perillo, governador de Goiás pelo PSDB disse abertamente em evento recente para grandes empresários em Salvador-BA que "estabilidade no serviço público é a coisa mais imbecil que existe". E já terceirizou a Saúde e agora parte para cima da Educação. Segundo diz, o mercado deve regular tudo. E com estabilidade no emprego não dá.

Na Bahia, o governador petista Rui Costa enviou para a Assembleia Legislativa um pacotaço contra o funcionalismo, cujo ponto principal é a extinção da estabilidade dos servidores públicos.

E no Piauí, o governador Wellington Dias, também do PT, está terceirizando os hospitais públicos, da gestão à atividade fim. Quem denuncia é José Professor Pacheco, assessor jurídico do Sindespi.

Os movimentos sociais devem intervir de forma a combater essa questão, independentemente de que lado estejam nessa guerra nacional entre petistas e tucanos. 

O fim da estabilidade significa na prática o fim dos serviços públicos, vez que serão entregues de vez a grandes empresários. E estes, como todos sabem, só querem saber de lucro. A tragédia de Mariana é um bom exemplo disso.

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