Socialistas falam sobre Dia Internacional da Mulher e criticam feminismo machista do PSTU

08/03/2014 13:13

Da Redação

Várias socialistas falam sobre "Dia Internacional da Mulher" (de luta) e aproveitam para também denunciar e alertar sobre o estranho feminismo praticado por mulheres militantes do PSTU, que na prática, segundo se observa, está mais é para o machismo imposto a elas pelos chefes desse partido.

Para a ativista Socorro Santana (foto), o "Dia Internacional da Mulher" não pode ser uma mera festa, uma comemoração qualquer, mas sim mais um momento onde as mulheres devem refletir sobre a necessidade de sair às ruas para garantir seus direitos, sob todos os aspectos". Socorro relembra as operárias que fizeram a heroica greve com ocupação de uma fábrica em Nova Iorque, numa luta histórica contra a opressão e todo tipo de maus tratos a que estavam submetidas, no dia 8 de março de 1857.

Sobre o feminismo pregado pelo PSTU, essa lutadora de esquerda denuncia que trata-se de uma farsa. Ela relembra que dirigente desse partido (Sinésio Soares) agrediu fisicamente duas mulheres, as professores Clenes da Silva (que teve que engessar um braço), e Albetisa Moreira, por conta das disputas pela direção do Sindserm-The. "O PSTU não representa nem as mulheres nem a ninguém, só representa eles mesmos, porque se intitulam de esquerda mas são mais à direita que o PFL e PSDB", conclui.

Osmarina Moura (foto), militante do PSOL, faz uma saudação ao 8 de Março e pondera que esse é também um dia para se "denunciar mulheres que reproduzem o machismo no seu lado mais cruel e violento". Ela se refere a militantes mulheres do PSTU que foram usadas e incitadas por dirigente nacional desse partido (Satã) para, sob a guarda de jagunços, agredir moral e fisicamente várias mulheres, também nesse processo do Sindserm-The. "O MML não fala em nome das mulheres, nem é digno de levantar as bandeiras feministas", declara Osmarina em seu perfil no facebook.

A socialista Albetisa Moreira (foto), também desabafa sobre essa estranha política das mulheres do PSTU: "Executam a política do espancamento definida pelos machos do partido e seus chefes, aqueles que lhes fornecem uma comanda de comida e uns trocados do sindicato. Lamentável".

Embora se saiba que mesmo dentro dos partidos de esquerda não é incomum a prática do machismo, seria bom que o PSTU, em particular suas militantes mulheres, refletissem sobre essa situação e o estranho tipo de feminismo que praticam, onde só enxergam a si mesmas. Não estamos no socialismo, todos sabemos. Mas essa prática pode e deve ser combatida dentro das organizações que se dizem marxistas e revolucionárias. Afinal, o PSTU deve deixar a arrogância e prepotência que lhes apodrecem e aprender que nem só em suas fileiras existem mulheres de luta.

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