Ser ou não ser, a questão é algemar e prender

29/10/2015 21:49
Por Ana Paula Romão (Educadora)

Por Renato Uchôa (Educador)

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Vai baixando uma nuvem tenebrosa e assustadora. Na avenida de crimes aberta contra a Constituição Brasileira. Projetada por Joaquim Barbosa e associados no Supremo, na ordem de serviço de numero AP 470, onde as obras e os segredos de alguns, debaixo das togas e tapetes. Todos os sinais de contramão foram estrategicamente colocados. O juiz do Porsche do Eike Batista passou a 300 km/h. Uma boa parte deles é assim. Sentença aviada, aposentadoria por anos de crimes e arbitrariedades. Não piscam. A luz amarela ou verde. Apenas a luz vermelha. No pisca-pisca ininterrupto.  No semáforo, Indica cada artigo da Constituição Brasileira a ser quebrado, despedaçado para varrer o PT do mapa. É lá e cá no Congresso. É folha corrida. Corrida de 1000 km de distância. Uma escola de todo tipo de deputado e senadores, representantes das mais diversas organizações, que praticam crimes contra a população brasileira. E vão levando... Faz pouco tempo, a avenida foi inaugurada pela Equipe do juiz Moro, filhote da Ditadura. Lá só transitam àqueles, inclusive os que sonharam e votaram no PT. O alvo tem o símbolo do Partido na testa. Tem muitos policiais, que ao invés de prender traficantes, ficam atirando em alvos de autoridades nos Stands. O ministro da Justiça Cardoso leva o título do pior em toda a história, e nunca se vislumbrou um ato de autoridade no cargo. A presidenta Dilma é a responsável por manter um ministro obtuso. Um peixe morto no Rio Tietê. Precisamos de um jurista de conduta ilibada e defensor da legalidade constitucional. Mas, lá na rua a tripa apita, quando um garoto solta um traque, ou um espanta coió no aniversário, fazem 1 km de carreira em menos de 5 minutos. Policiais covardes até em sonho. Envergonham os verdadeiros policiais honestos, que arriscam a vida há todos os instantes. Alguém viu o Careca por aí? Moro o soltou. Provavelmente tomando um Margarita no México. Ou em um apartamento no Leblon. Uma testemunha importante para esclarecer as ações da Gangue Imune, a do Bico, que põe todos os dias laquê no rosto, e nos Canais da Sonegação aparece pedindo a saída de Dilma. Prender, algemar, humilhar, é o fato, da Teoria Conspiratória do Domínio do Fato, sob o domínio da justiça enviesada. Esses caras ganham milhões para defender as Elites Brasileira. Essa é a regra, as exceções são poucas, de poucos. Recentemente uma prisão absurda em todos os aspectos das garantias do direito. O Brasil inteiro viu o juiz mandar prender uma pessoa inocente. Algemar (em um espetáculo televisivo), como se fosse o dono dos 450 kg de cocaína transportados no helicóptero (já devolvido pela justiça) dos Perrelas.  Não é uma peá de fumo da marca Saci, pra mascar e cuspir de lado. Nem muito menos 200 gramas de mandi, para um pirão bem feito. Um crime grave que se tornou comum na digital da justiça. O despreparo na correria, prender de qualquer jeito, ou qualquer foto. A semelhança de fato, ofusca o olho vesgo,  que apenas olha um lado. Parece mais não é, ou não são. Estamos falando de Marice Correa, a cunhada de Vaccari, exposta em toda a mídia nacional como uma criminosa, por “efetuar um depósito em um caixa do Itaú”, para a irmã Giselda, esposa de Vaccari. Ávidos para prender, não se deram conta que a própria Giselda, e não irmã era quem fazia o depósito. Marice Correa foi duplamente humilhada, injustamente presa, após, quando falou a verdade. Depois um festival de prisões arbitrárias. Simples assim, quando a investigação tem seriedade e feita de acordo com a Lei, e para todos. Inclusive os protegidos do PSDB, DEM e outros, que abocanharam mais da metade das contribuições das doações das empresas investigadas, e a Equipe do juiz do “Velho Oeste” não mostra ao povo brasileiro. Muito suspeito e estranho. A atitude do PT contra as arbitrariedades são pífias. É visível a falta de critérios na investigação, direito das pessoas, principalmente, à presunção da inocência, sob a vara e a espora do Dr. Moro. Mesmo na Delação Premiada, o ato de delatar, se torna um momento de tortura psicológica. É cana pra todo lado. Mas, um tiro de espingarda doze no pé, a repercussão da prisão ilegal de Marice, como são as outras de vários, mostrou o descontrole e incompetência da Equipe da Operação Banestado, digo, Operação Lava Jato, corrigindo “Operação Livra os Ratos”. O STF, a OAB, o CNJ, a Procuradoria da República... Precisa estabelecer os limites na Constituição, ou o Juiz Moro continuará com o seu autoritarismo por décadas. O CNJ é fato, acovardado, não tem a autoridade moral de abrir uma representação contra o juiz Moro e afastá-lo. Após processo legal, deveria ser preso, algemado a luz das câmaras, pela quebra da legalidade jurídica em vários aspectos. A fôrma do pé do juiz, só será medida, por milhões de militantes contra o Golpe, quando ele tiver a audácia, ao invés do filho, prender o Lula. Pagar e esperar.

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