Quando falta fé
Por *Marson Cleiton Teixeira de Carvalho
A fé é um estado de crença e esperança que transforma qualquer indivíduo numa fortaleza. Os problemas vivenciados pelo homem são variados. Vou englobá-los em três grupos: Materiais, espirituais e emocionais. Acredito que os primeiros influenciam de alguma forma os demais, com mais intensidade. Contudo, há reciprocidade. Temos portanto, um tripé e a quebra de qualquer de suas colunas concorrerá, inevitavelmente, para a queda de quem sobre ele esteja apoiado. Esse tripé é mantido por forças físicas e psicológicas que atuam em sincronia. Mas, além dessas, existem forças que não se pode mensurar: As forças da fé. A fé é o grande suporte desse tripé. Para ter fé é preciso crer, crer no que não se pode ver. Um grande desafio. A fé é o que na verdade controla os impulsos mais insanos da humanidade, coíbe o desespero, a loucura, o suicídio, enfim... todos esses sentimentos que advêm com a falta de controle. Dessa maneira, a fé torna-se tão importante quanto a própria vida, pois é seu alimento, o verdadeiro pão da vida.
Em nossa caminhada, algumas ou diversas vezes, esse alimento nos falta e sentimo-nos fracos, chegamos a pensar que vamos parar e não conseguiremos chegar ao fim da estrada. Acontece que, como todo pão, pra ser produzido é necessário que o trigo seja regado. Não seria diferente com o trigo que faz o pão da vida. Essa planta, portanto, é regada com orações e penitências. Sabendo disso, não permitamos que a planta morra, reguemos-na diariamente, pois assim nunca nos faltará fé. Sua falta significa o fim e Deus não quer o fim, ele quer o renascimento e provou isso quando ressuscitou. Portanto, cuidemos de sua fonte, pois com o pão da vida renascemos a cada dia com a esperança renovada, contribuindo para um mundo melhor.
*Marson Cleiton Teixeira de Carvalho é biólogo e professor
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