"Dividir para somar". Esta parece ser a estranha e inovadora fórmula criada pelo PSTU e CSP-Conlutas para fortalecer as lutas da classe trabalhadora, em particular dos municipais em greve em Teresina-Pi
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Da Redação
Em assembleia geral realizada dia 15.04.2013, em Teresina-Pi, destacados dirigentes do PSTU e CSP-Conlutas apresentaram a estranha proposta de dividir os servidores municipais dessa cidade, que estão em greve há mais de dois meses. Pelo que defenderam, o pessoal da Educação (maioria da base) deveria sair da greve e ficar só os da Saúde, em minoria no movimento. O "marxismo e o 'axioma' de que se deve pensar com o cérebro e não com o fígado seriam as bases teóricas" de tal política.
Partindo do princípio de que o PSTU e a CSP-Conlutas têm total independência político-econômica em relação ao prefeito Firmino Filho/PSDB e aos patrões, e ainda que não enlouqueceram, há de se concluir facilmente que essa divisão teria como fim fortalecer o movimento grevista. Uma inovação e tanto, haja vista o enorme esforço histórico das organizações de esquerda para tentar unificar a classe trabalhadora e suas lutas.
A proposta mirabolante, no entanto, foi rejeitada pela maioria dos presentes à assembleia geral e por várias lideranças sindicais e a greve continuou. Mas, como consequência imediata, deixou muita gente confusa, o que enfraqueceu a mobilização.
Para quem entende de "táticas e estratégias revolucionárias", fica aí a deixa para que se analise essa inovadora tese de "dividir para somar".
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Caso julguem necessário, os militantes do PSTU e CSP-Conlutas podem usar o espaço deste site para expor seus pontos de vista sobre esta postagem. E-Mail: declasse@deverdeclasse.org
