PSOL e PCB criticam duramente aliança PSTU/PSDB e UGT em sindicato de municipais

11/01/2014 11:56

Enquanto chama uma "Frente Nacional de Esquerda" entre PSTU, PSOL e PCB para as eleições de 2014, o partido de Zé Maria de Almeida se alia em sindicato ao PSDB e UGT para tentar derrotar os próprios partidos com quem diz querer se aliar. Dirigentes socialistas fazem duras críticas a essa oportunista engenharia política do PSTU

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Da Redação

Vários dirigentes do PSOL e PCB denunciam a aliança que o PSTU fez com o PSDB e UGT no Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina, Sindserm-The. Objetivo 1 dessa aliança: tentar derrotar na disputa pela direção desse sindicato os próprios partidos com quem diz querer formar uma "Frente Nacional de Esquerda nas eleições gerais de 2014, segundo inúmeros chamados feitos por Zé Maria de Almeida e Daniel Solon, dirigente do PSTU no Piaui. Na foto ao lado, Daniel se confraterniza com Charles Max, dirigente do PSDB de Teresina. Objetivo 2, que muitos dizem que também pode ser o 1: garantir que uma chapa branca, de comissionados diretos do prefeito tucano de Teresina e da UGT, tenha o direito "democrático" de tentar tomar a direção do Sindserm-The. Razão maior dessa aliança: PSTU se isolou do PSOL, PCB, PCO e independentes na disputa pela direção desse sindicato de municipais, vez que já dirige a entidade com práticas stalinistas capazes de fazer corar até os restos mortais do velho stálin em seu caixão. Ver no quadro ao lado mais informes sobre tudo isso. Ver vídeos abaixo

Dirigentes de esquerda falam

"Isso é um equívoco muito grande ou então eles estão mesmo é sendo cooptados pela política da direita", afirma Zé Rodrigues (foto), dirigente do PCB Piauí e referência nacional dos correios, onde preside o Sintect-Pi. Rodrigues, dentre outras ponderações, alerta ainda que o PSTU adota esse mesmo tipo de aliança com a direita em outros lugares do país, o que confunde os trabalhadores e dificulta a formação da chamada "Frente Nacional de Esquerda". 

Para o dirigente Chiquinho (foto), da APS, PSOL e Sindserm-The, há uma grande contradição entre o PSTU chamar essa "Frente de Esquerda" ao mesmo tempo em que age para dividir os trabalhadores e entregar um sindicato de luta ao PSDB e patrões. "São uns divisionistas", denuncia.

Maklandel Aquino, dirigente da TLS e PSOL, alerta que esse tipo de aliança que o PSTU fez com o PSDB e UGT em nada constrói para as lutas dos trabalhadores, principalmente do Sindserm-The. O PSOL não pode comungar com esse tipo de prática, pondera.
 

Por fim, Alberto Monção (foto), também da TLS e PSOL, denuncia essa aliança, repudiável em sua opinião. E diz ainda que o caso tem que ser exposto nacionalmente, algo que seu partido no Piauí irá fazer em breve.

Ver vídeos abaixo:
  • No primeiro, dirigentes do PSOL e PCO criticam a aliança PSTU/PSDB/UGT:

  • No segundo, o dirigente do PSTU e CSP-Conlutas, Sinésio Soares, tenta "explicar": a destituição de uma Comissão Eleitoral escolhida em assembleia geral, assumidamente anti chapa do prefeito, para eleger outra, pró tucanos, numa assembleia onde o PSDB e UGT levaram suas "bases" para, junto com o PSTU e CSP-Conlutas, vaiar militantes de esquerda, eleger nova comissão pró inscrição da chapa dos comissionados do prefeito, e ainda prorrogar mandatos dos diretores do sindicato ligados ao PSTU, mandatos esses encerrados dia 07 de janeiro deste 2014. E tudo, segundo cinicamente diz, para atender a "justiça" que, numa liminar relâmpago e mais que suspeita, manda a chapa branca do prefeito disputar as eleições do Sindserm-The:

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