Professores fazem forte greve em São Paulo

26/04/2013 18:51
Da Redação

Joel Silva/FolhapressMilhares de professores estão em greve na Rede Estadual de São Paulo. Com defasagem salarial que se aproxima dos 40%, os docentes, diante da intransigência do governo Alckmin-PSDB, não encontraram outra alternativa senão cruzar os braços. Para que se tenha uma pequena ideia do massacre e deboche contra o magistério paulista, Alckmin propõe um reajuste de apenas 2,1%, uma piada de péssimo gosto, avalia o conjunto da categoria.

Fim dos precarizados e contra a violência nas escolas

Além da questão salarial, a greve também exige que o governo paulista acabe com a prática de contratar professores precarizados. Atualmente há cerca de 50 mil nessa situação, que se enquadram na "categoria O". A Rede conta com 220 mil docentes. Há, portanto, quase 25% que, embora cumpram com as mesmas obrigações dos efetivos, não têm os mesmos direitos destes. 

Outra pauta da greve é a questão da violência nas escolas. "Está cada vez mais difícil trabalhar como professora. A gente nunca sabe se vai voltar agredida ou até mesmo morta para casa", declara Vânia Melo, que atua em Osasco. Recentemente uma professora foi assassinada em sala de aula na cidade de Itirapina.

Como atividade das mobilizações, os professores em greve interditaram hoje à tarde, 26.04.2013, os dois sentidos da Avenida Paulista (foto acima). A greve continua forte.

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