Pacotaço de maldades do Richa é a proposta do PSDB para todo o Brasil

10/02/2015 10:10
Da Redação

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), editou um superpacote de maldades contra os servidores públicos desse Estado, em particular contra o pessoal da Educação. Na prática, essa é a proposta do PSDB para a classe trabalhadora de todo o país, tal como Aécio Neves defendeu na campanha presidencial, ainda que de maneira não tão explícita.

Ataques a direitos trabalhistas

O cerne do projeto tucano ora em curso no Paraná é o corte ou redução de direitos trabalhistas, tais como ascensões dos servidores, reajustes legais de salários (como o piso dos professores), abono-férias, licença-prêmio, dentre muitos outros. Até medidas extremas de demissões estão em curso. Segundo denúncias de educadores, Richa reduziu em 30% o número de funcionários de escolas.

Privatização da Previdência

Outro alvo dos líderes do PSDB é a previdência do funcionalismo. A meta é privatizar, de olho, por exemplo, nos R$ 8 bilhões que os servidores públicos paranaense têm em caixa para custear de forma integral suas aposentadorias. Com a privatização, funcionários que quiserem se aposentar com teto máximo do INSS terão que pagar um fundo por fora. E é exatamente esses fundos, ligados a grandes grupos econômicos, que estão por trás do pacote de maldades que Richa quer impor aos servidores públicos do Paraná e o PSDB quer exportar para o resto do país.

No momento em que fechamos essa matéria, milhares de funcionários públicos estão em greve geral no estado paranaense, com destaque para o pessoal da Educação. Categorias não aceitam as medidas de Richa e do PSDB.

E essa é a saída para todo o Brasil. Ou seja, lutar contra as medidas tucanas de mais arrocho à maioria da população.

Por oportuno, é bom ressaltar que o PT e todos os seus aliados no Planalto encampam também tais medidas tucanas. O recente pacote de Dilma, que atacou direitos trabalhistas, vai ao encontro do que Beto Richa quer impor no Paraná. E a reforma da previdência de Lula, feita ainda em 2003, foi também no sentido de favorecer fundos privados de pensão, em detrimento dos interesses do funcionalismo federal.

Foto: i tribuna

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