O PT, o mísero troco e a governabilidade

03/12/2014 13:24
Por Renato Uchôa (Educador)                                                                   Mais artigos desse autor: Clique

Um conceito simples. Cristalino como dois mais dois é igual a 53 milhões de brasileiros. Muito mais, que gostariam de ter votado em Dilma. Todos eles denominam governabilidade. A gente ganha as eleições debaixo de pau, pedra e fogo pra todo lado. E... Depois fica de quatro. Com a cara no chão, com as mãos atadas, com os pés quebrados, com a boca fechada com araldite. Cadeado com segredo. Jogado na lama que entope as torneiras dos paulistas. Pra não sair nenhum ruído de protesto.  O caminho mais fácil e chique para acalmar os ânimos dos deputados e senadores. Daqueles ávidos para iniciar novamente o círculo da corrupção, desvio de verbas públicas e todo tipo de tramoia. É colocá-los no galinheiro da governabilidade. Os poleiros são assépticos e contam com bilhões pra compra de ração. Continuemos de quatro, a festa vai começar. Raposa vai, raposa vem. Em 2018 eles mandam a conta pra presidenta Dilma. Discriminada, cada item no lugar, no período eleitoral: PT corrupto, PT ladrão, a culpa é do PT, eles sabiam... Ainda de quatro. Lá... Vem os quatro ( primeiros) pra começar o açoite no povo brasileiro. Lá vem a ministra Kátia Abreu , vai começar com um banho de agrotóxicos na cabeça de cada um. Depois mais dez...Enfrentamos os tipos mais perversos da escória brasileira perfumada e, que não lava roupa e enxuga no varal. E pelo andar da governabilidade não vai aprender nunca com quantos paus se faz uma canoa. Veste o que tem melhor da moda de Paris, de todos os lugares do mundo. Concentram mais de 70% das riquezas do país.  Nazi-fascistas, torturadores, criminosos perigosos e truculentos. Preconceituosos, excludentes. Com o aval de parte da justiça selada no quintal das elites. Imprensa golpista, contra tudo de ruim, a militância petistas e aliados, que não temos medo de ficar de costas, elegemos Dilma presidenta . Na eleição mais importante da história do Brasil. Ninguém é inocente, o Congresso é importante, a participação dos coligados no governo é um fato. É de direito os partidos se representarem nos ministérios. A questão fundamental é que a MILITÂNCIA precisa ser ouvida, os movimentos sociais junto com todos aqueles que não concordam com a volta ao passado sombrio, tenebroso, não estão obrigados a engolir todos os sapos. Melhor dizendo, um porco espinho. O PT não tem a obrigação, é uma questão moral e de respeito aos milhares de militantes, aceitarem qualquer um de goela abaixo. O PT deve ouvir e ter sensibilidade com aqueles que na hora do “pego pra capar” é que vão segurar as pontas. Vale o registro, vem segurando faz década.

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