Mulheres denunciam PSTU e CSP-Conlutas por prática de assédio moral

19/05/2013 09:11
Várias mulheres ligadas à direção e base do Sindserm-The denunciam assédio moral praticado por Sinésio Soares, o Délio, que é presidente desse sindicato e um dos mais destacados dirigentes do PSTU e CSP-Conlutas no Piauí. O estranho é que essas duas organizações denunciam implacavelmente militantes de outras correntes que adotam tal comportamento, embora neste caso ignorem esse tipo de abuso vindo de suas próprias entranhas.
Ver vídeo no final da matéria
Da Redação
 PSTU e CSP-Conlutas, caso julguem necessário, podem publicar  neste site matéria sobre esta postagem

Várias mulheres ligadas à direção e base do Sindserm-The denunciam Sinésio Soares, um dos principais dirigentes do PSTU e CSP-Conlutas no Piauí. Segundo relataram ao Dever de Classe, Sinésio "debocha das mulheres, joga piadas, faz intrigas e acusações sem provas, e até xinga várias militantes da base e de outras correntes políticas" com quem inclusive formou aliança para dirigir o sindicato.

"Em casa de ferreiro, espeto de pau"

O estranho nessa história é que o PSTU e CSP-Conlutas denunciam implacavelmente quem pratica assédio moral ou tem qualquer outro tipo de atitude igualmente condenável, como racismo, machismo e/ou homofobia. Recentemente, durante greve dos municipais de Teresina, um dos editores do Dever de Classe (Landim Neto), irresponsável e equivocadamente pôs o dedo na cara de uma professora (Mara Roberta) e ainda a chamou de idiota. O núcleo de mulheres do PSTU e CSP-Conlutas, dirigido por Letícia Campos (foto), imediatamente denunciou a questão em assembleia geral, inclusive com a distribuição de panfletos "explicativos" sobre o machismo e falas de vários outros dirigentes dessas organizações, como Romildo de Castro. Letícia exigiu ainda que a professora Albetisa Moreira, do setor de mulheres do Sindserm-The, tomasse providências em relação ao fato. Em seguida, PSTU e CSP-Conlutas acionaram seus Departamentos de Arte e, através do ótimo cartunista Joaquim Monteiro (também militante do PSTU), fizeram uma charge para ridicularizar Landim Neto através das redes sociais. O próprio Dever de Classe ajudou a compatilhar essa criação.

Mas, em relação ao assédio moral (e também machismo) praticado publicamente pelo dirigente do PSTU e CSP-Conlutas, o quê essas organizações fizeram? Nada, não se viu uma notinha sequer até agora sobre o assunto. A mesma professora Letícia Campos, após ser questionada por Albetisa Moreira, sorriu, debochou, fez que não ouvia nada.

É necessário que as organizações que reivindicam os ensinamentos do marxismo revolucionário, sobretudo as ligadas ao trotskysmo, reavaliem esse tipo de comportamento aqui denunciado. Não se pode ter um discurso tão distante da prática como PSTU e CSP-Conlutas neste caso demonstram ter.

Ver vídeo:

PSTU e CSP-Conlutas, caso julguem necessário, podem publicar  neste site matéria sobre esta postagem

Envie e-mail

by FeedBurner

Mais recentes

Itens: 1 - 15 de 359
1 | 2 | 3 | 4 | 5 >>