Militante do Pstu acusado de assediar professoras é forçado a renunciar de sindicato e deve ser afastado também de direção de escola

01/09/2013 14:21

Da Redação

Renato Silva (foto), militante do Pstu e CSP-Conlutas, e que dirige uma escola municipal em Teresina, foi forçado pelos servidores municipais a renunciar da direção do Sindserm-The. Motivo: foi acusado com provas de assediar moralmente várias professoras. A categoria, na verdade, queria expulsá-lo na assembleia do ultimo dia 30 de agosto, mas ele se antecipou e, antes que fosse votada sua expulsão, pediu para sair, para evitar maiores constrangimentos para si.

Agora, docentes querem que ele seja afastado imediatamente também da escola Camilo Filho, já que ficaram comprovadas as denúncias e Renato não teve sequer a nobreza de pedir perdão às mulheres (e também homens) que assediou. Pelos vários depoimentos que presenciamos nessa assembleia em que Renato teve que renunciar, ficou nítido que não há mais clima para que ele dirija esse estabelecimento de ensino e deve mesmo é sair.

Campanha

Além dos próprios docentes da escola, vários dirigentes do Sindserm-The também são favoráveis a que Renato renuncie da Camilo Filho. "Não é possível uma convivência saudável com esse tipo de postura adotada por Renato, ele deve renunciar da direção da escola", declara Ana Brito. Para Chiquinho Motorista, "Renato deve sair imediatamente e novas eleições devem ser realizadas na escola". Além de Ana e Chiquinho (foto), vários outros diretores do sindicato têm também essa mesma opinião, como Zilton Duarte, Albetisa Moreira, Osmarina Moura, Lourdes Melo, Maria Luisa, Ana Veras e Osmarina Lopes. Esse pessoal espera inclusive que os demais dirigentes do Sindserm-The (ligados ao Pstu e CSP-Conlutas) deixem as questões partidárias de lado e também assumam essa campanha.

Algumas atividades já começam a ser pensadas para dar início à campanha pelo afastamento de Renato e realização de novas eleições. O mais prudente é que o próprio Renato peça logo para sair.