Governos se unem para atacar direitos históricos dos servidores públicos

17/12/2015 20:16

Da Redação

Há uma grande escalada em todo o país contra direitos históricos dos servidores públicos. Neste sentido, todos os governos, de uma forma ou de outra, fazem uma unidade nacional em torno dessa questão.

Em Santa Catarina, por exemplo, onde o governador é Raimundo Colombo, ex-PFL, DEM e hoje PSD, está em curso um ataque frontal a todos o funcionalismo, em particular aos professores. Colombo editou recentemente um pacote de medidas que praticamente destruiu a carreira do magistério, segundo o Sinte-SC. Além de atacar a gratificação de regência dos educadores, transformou ainda ACT's em horistas e congelou os salários do magistério até pelo menos 2018, para burlar o reajuste anual do piso nacional do magistério.

Marconi Perillo, governador de Goiás pelo PSDB, é outro que ataca o funconalismo. Segundo vários portais de notícias desse Estado, o tucano quer fazer uma devassa nos direitos históricos dos servidores. Para tanto, sua meta é acabar com o concurso público e privatizar setores estratégicos, como Saúde e Educação.

Na Bahia, o governador Rui Costa, do PT, também editou o que os servidores chamaram de "pacotaço de maldades" contra o funcionalismo. A mobilização da categoria, no entanto, fez com que recuasse de tal projeto.

No geral, governadores e prefeitos querem acabar com a estabilidade do funcionalismo (para que possam efetuar demissões quando quiserem) e vários direitos, como licença-prêmio, progressão funcional, diversos adicionais (insalubridade e periculosidade, por exemplo), dentre outros.

Para barrar tanto ataque é preciso uma forte mobilização do funcionalismo, inclusive numa unidade nacional desse setor. Não é possível abrir mão de qualquer direito dos servidores por conta de políticas governamentais que só enxergam os interesses do setor privado.

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