Da Redação Foto: Governador do Piauí, Wellington Dias, e sua esposa, Rejane Dias, nomeada secretária de educação, ambos do PT
O início do período letivo na Rede Estadual do Piauí (09.03.2015) foi marcado por vários fatos desagradáveis. Em muitas escolas sequer houve início, vez que os prédios não têm condiçõs de receber os alunos. O Liceu Piauiense, vitrine do governador Wellington Dias (PT), teve que mandar os estudantes embora. Além disso, Wellington quer impor superlotação de salas de aulas. Algumas chegam a ter mais de 70 alunos. E o governo petista mandou reduzir ainda o número de aulas na disciplina Língua Portuguesa. Todas essa situação certamente trará prejuízos aos estudantes, sobretudo aos que estão na reta final do ensino médio e pretendem fazer o Enem.
Segundo a professora de Português Carmelita Silva, é um crime o governo querer que uma sala de aula funcione de forma eficiente com 50, 60 e até mais de 70 alunos, como os educadores começam a denunciar. “É antipedagógico, não há rendimento escolar e só traz é mais estresse e doenças para os professores”, pondera a docente.
Carmelita alerta também que diminuir a carga horária de disciplinas, como no caso de Português, reduz ainda mais as chances dos estudantes das escolas públicas em exames como o Enem, por exemplo. “Com apenas três aulas semanais de Português no terceiro ano do Ensino Médio (até o ano passado eram cinco) um professor não terá condições de lecionar todo o conteúdo de gramática, literatura, redação e interpretação de texto, matérias importantíssimas em exames vestibulares”, conclui a professora.
A comunidade escolar não pode aceitar esse tipo de situação. É inaceitável que os governos entreguem as escolas ao sucateamento e imponham medidas absurdas, como superlotar salas de aula e reduzir número de aulas em disciplinas.
