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Por *Saulo Fúvio (via e-mail)
Durante os últimos tempos, muito se tem discutido sobre a questão da maconha. Um debate inúltil, num país com já tanto problemas. O uso da maconha não só dever ser reprimido, como devem ser criadas leis mais rigorosas para punir traficantes e usuários "comuns" dessa maldição. Vejamos por que.
A maconha, como de resto qualquer droga, altera a consciência das pessoas. Isto é um atentado aos princípios cristãos. Deus não criou o homem para que ele fuja da realidade. Mas sim para que ele viva e possa, em sã consciência, intervir na realidade para ajudar ao seu próximo. Um drogado pode discernir sobre alguma coisa?
Segundo. O uso da maconha torna a juventude mais dispersa e, por vezes violenta. Assim, um jovem não pode estudar em paz ou se defender dos perigos, se ficar às voltas com essa droga. Dados apontam que não são poucos os casos em que um adolescente mata o outro por causa de um cigarro de "baseado".
A liberação da maconha pode fazer ainda com que se perca totalmente o controle sobre o número de usuários. Já pensou, um jovem poder chegar num shopping e comprar livremente um "cigarrinho"? E as escolas, como ficarão. Dezenas de jovens e até crianças, todos fumando sob o manto do Estado. Uma excrescência.
Liberar a maconha significa ainda atestar a incompetência do Estado para combater o crime organizado. É como se os governos dissessem: "Perdemos a guerra, vamos virar então traficantes também".
Nada, assim, de legalizar o uso da maconha. O que deve ser feito é mais investimento policial para punir com rigo traficantes e usuários. O Brasil e as pessoas de boa índole agradecem.
*Saulo Fúvio é historiador e advogado
