A questão é tão séria que até projeto foi aprovado recentemente na Câmara dos Deputados com vistas a dar soluções a esse problema
Da Redação
A disfonia ou rouquidão é a doença mais comum entre os profissionais que usam de forma excessiva a voz, como por exemplo os professores. Segundo especialististas médicos, é preciso investigar de forma adequada esse problema, pois pode ser sintoma de moléstias graves, como o câncer.
O Dr. Bráulio Albuquerque, de São Paulo, adverte que, além do esforço vocal, a disfonia pode também ser provocada por infecção respiratória, alterações benignas ou da mobilidade das cordas vocais, mas também por um tumor. O tabagismo e o etilismo estão também na linha de frente entre os fatores que provocam a rouquidão. Essas causas podem se combinar, alerta o Dr. Bráulio, e agravar a situação.
Uma rouquidão que dure mais de 15 dias exige uma observação por um otorrinolaringologista, única forma de se obter um diagnóstico. É a opinião da Dra. Cláudia Assunção, do Rio de Janeiro.
A sensação de cansaço ou fadiga vocal está habitualmente associada a esforços vocais. Estas alterações podem surgir quando se tem de falar em ambientes ruidosos, poluídos ou com ar seco, ou ainda esforçar a voz durante longos períodos, como é o caso dos professores.
A sensação de "cansaço" vocal, sensação de corpo estranho, "garganta arranhada", dores no pescoço e alterações nas características da voz incluindo a rouquidão só são esclarecidas numa consulta com um otorrinolaringologista.
Todo cuidado é pouco, reiteram os especialistas. A disfonia pode ser sinal de graves doenças degenerativas.
A questão é tão séria que até projeto foi aprovado recentemente na Câmara dos Deputados com vistas a dar soluções a esses problema. Clique e leia.
