Campanha Fora Montezuma é iniciada por dirigentes sindicais

01/09/2013 15:37

A proposta inicial veio de Ana Brito, Chiquinho Motorista e Albetisa Moreira e conta com a ampla simpatia dos professores da Rede Municipal de Teresina e de outros setores. Kléber Montezuma é um velho e tirano quadro do PSDB, e foi posto por Firmino Filho, também tucano, para aterrorizar as escolas e negar direitos trabalhistas, como o HP de 1/3, por exemplo. Há um setor da direção do Sindserm-The não muito convencido dessa política, em particular Gervásio Santos e Sinésio Soares, ambos do PSTU e CSP-Conlutas. Mas a campanha será feita assim mesmo

Da Redação

Se depender da vontade de centenas de profissionais do magistério da Rede Municipal de Educação de Teresina, o tucano Kléber Montezuma está com os dias contados à frente da SEMEC. É que por ideia inicial de Ana Brito, Chiquinho Motorista e Albetisa Moreira foi iniciada na última sexta feira (dia 30 de agosto) uma campanha para afastar esse secretário de sua pasta. Outros diretores do sindicato, como Zilton Duarte, Osmarina Moura, Maria Luisa, Osmarina Lopes e Ana Luisa também já estão engajados em tal projeto. Por outro lado, dirigentes do PSTU e CSP-Conlutas, como Gervásio Santos e Sinésio Soares, parecem não muito convencidos dessa política. Mas a campanha já começou.

Velho tirano

Kléber Montezuma é um velho e conhecido tirano de muitos servidores municipais. Mal entrou na Semec novamente e já foi dizendo que não cumpre a Le1 11.738/2008, em particular quanto à questão do 1/3 para o HP dos docentes. E passou a divulgar que a hora-aula na Semec é de 60 minutos.

Em passado recente já esteve à frente dessa pasta e sempre agiu com mãos de ferro contra os profissionais do magistério. Nas greves reprimia os trabalhadores, inclusive com o uso da PM. Segundo relatos de docentes, chegava ao absurdo de adentrar salas de aula de professores para lhes dar pitos na frente dos alunos. Segue a já velha ideologia neoliberal, para quem a educação não passa de um mero negócio e as escolas não passam de empresas.

Montezuma, das outras vezes em que foi secretário, criou também vários mecanismos para dividir e enfraquer as lutas do magistério. Um deles era um tal de ranking, que jogava uma escola contra outra, como se a educação pública fosse uma olimpíada. Outro era um Provão, para dificultar a mudança de nível dos professores. É um ditador, não pode continuar na Semec.

Sindserm-The todo deve assumir essa campanha

Segundo Albetisa Moreira, embora o Fora Montezuma tenha ampla aceitação de base, dirigentes do Sindserm-The, ligados ao Pstu e CSP-Conlutas, apresentam-se, equivocadamente, muito resistentes a essa campanha. Alegam, sobretudo Gervásio Santos e Sinésio Soares, que o foco é o prefeito Firmino Filho e que Montezuma não representa nada na prefeitura. Um engano, não há dúvida. Montezuma é um dos principais quadros do PSDB local, um dos seus teóricos. E é quem, diretamente, está oprimindo centenas de pessoas. A queda dele, sob exigência dos municipais, enfraquece toda a política nefasta do próprio Firmino Filho, em particular na educação. Além disso, uma campanha como essa é muito mais fácil de ser feita, pois Montezuma não foi eleito pela população e sim nomeado pelo próprio prefeito. Já Firmino, em caso de uma campanha como essa contra ele, usaria com certeza o argumento de que foi eleito com o voto de vários setores da capital, e não apenas com o voto de docentes, o que dificultaria muito uma tentativa de derrubá-lo. Assim, o mais sensato é que todos se engajem nessa campanha do Fora Montezuma.

A professora Ana Brito informa que várias atividades estão sendo planejadas para dar força a essa campanha.

Educação não é mercadoria e servidor público não é escravo. Fora Montezuma, Já!

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