Muitos norte-americanos estão sendo levados para a miséria absoluta, reflexo ainda da crise internacional iniciada em 2008!
Da Redação, com informes de agências internacionais.
Os reflexos da crise capitalista iniciada em 2008 continuam muito nítidos nos EUA. De acordo com informes divulgados pelo Departamento do Trabalho, em torno de 14 milhões de norte-americanos encontravam-se desempregados no início deste mês de junho. Ao todo, 9,1% encontram-se fora do mercado de trabalho naquele país, índice que tende a crescer.
Dentre as causas desse fenômeno está a fragilidade na criação de novos empregos no setor privado. Estatísticas oficiais apontam que apenas 54 mil vagas foram criadas durante o último mês de maio.
Não há perspectivas de melhoras para este ano. Grandes empresas, como a Boeing, estão é a anunciar demissões coletivas. Com o fim do trabalho para o programa espacial, a construtora de aeronaves estima romper o vínculo com mais de 500 trabalhadores.
No setor público a situação não é diferente. Desde 2008, aproximadamente 450 mil servidores foram demitidos, atingindo com destaque a área da Educação. A este número se somam mais 28 mil funcionários estatais e municipais que perderam seus empregos também em maio último.
Pobreza e fome em Nova York
Além do desemprego, a crise nos EUA está acompanhada também de outros flagelos, como a pobreza extrema. A “Coligação contra a Fome”, criada em Nova York, revela que só nessa cidade existem 1,4 milhões de famintos. Destes, cerca de 40% são crianças. Estes números são confirmados pelo Gabinete de Estatísticas local, que alerta ainda que o índice de miséria entre os nova-iorquinos cresceu 14,2% em 2008 e 15,8% em 2009. Isto não ocorria desde 1992. Dados oficiais dão conta ainda que de cada quatro meninos latinos que vivem nos EUA, mais de um vive na penúria.
