Cai a popularidade de Macri, único presidente a reconhecer o golpista Michel Temer

29/05/2016 15:58

Da Redação

A popularidade do presidente argentino Maurício Macri está em queda livre, diz pesquisa de opinião do Management & Fit (M&F). Macri, para quem não sabe, foi o único chefe de Estado que até agora ligou para o golpista Michel Temer (PMDB) para reconhecê-lo como dirigente maior do Brasil.

Ídolo máximo de Aécio Neves e dos demais golpistas brasileiros, Macri impõe ao povo argentino um plano ultra recessivo, baseado na elevação abusiva das tarifas públicas, privatizações e arrocho salarial. Além disso, Macri é acusado de ter crescido seu patrimônio em 100% após ter assumido a presidência da Argentina. (Veja aqui)

Leia matéria da France Presse:

A imagem do presidente Mauricio Macri está em queda e atravessa seu pior momento desde que assumiu em dezembro passado, mas os argentinos mantêm expectativas moderadas, segundo uma pesquisa de opinião divulgada no domingo pela Management & Fit (M&F).

"Hoje, transcorridos mais de cinco meses deste novo governo, a perda de capital político do presidente Macri foi, de acordo com as nossas pesquisas, de seis pontos e meio enquanto a aprovação de sua gestão e pouco mais de sete pontos de sua imagem pessoal", afirmou Mariel Fornoni, diretora da M&F, em uma coluna de opinião no jornal Clarín.

Ainda que a aprovação (44,1%) seja maior do que a reprovação (42,5%), no mês anterior essas variáveis se encontravam em 45,8% e 41%, respectivamente, segundo a pesquisa.

Macri, líder de uma aliança de centro-direita, reitera que a Argentina atravessa seu pior momento, mas que no segundo semestre começará a recuperação e a inflação, que acumulou 20% entre janeiro e abril, recorde da última década, será contida.

"A opinião pública continua apostando na figura do presidente pensando que depois do do esforço coletivo o pode estar por vir", acrescentou Fornoni.

Sobre os 4.000 pesquisados, 24,7% disse que o aumento dos preços é o principal problema, enquanto que para 19,2% é o aumento das tarifas de gás, eletricidade e água corrente.

Depois aparecem a insegurança (16,0%), a corrupção (14,4%), o desemprego (11,1%) e a pobreza (9,2%).

Entre os entrevistados, 50,5% disseram ter sido "muito afetados" pelo aumento de tarifas, enquanto 36% se considerou "pouco" ou "nada afetado".

O governo de Macri aumentou de entre 200% e 700% os preços de eletricidade, gás e água, com o argumento de que estavam defasados pela administração da ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015).

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