Alckmin e PSDB patrocinam a mais imunda e covarde violência contra os professores e a educação pública

17/11/2015 09:45

Alckmin e seu PSDB tem se especializado em investir com muita violência e covardia contra professores, alunos e comunidade em geral que ousam se insurgir contra suas medidas de desmonte e desorganização cada vez maior das escolas públicas

Da Redação

A imagem à esquerda na foto não foi colhida na Síria após início dos bombardeios pela França e aliados. Nem tampouco em Paris, entre as vítimas do recente atentado assumido pelo Estado Islâmico. A imagem é do professor Edvan, de uma escola pública de Sâo Paulo, alvejado a socos e pontapés por policiais, a mando do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, à direita na foto. Será o professor Edvan um terrorista? Não. Seu crime foi defender a escola pública das garras do governador tucano e de sua truculenta polícia.

Alckmin e seu PSDB têm se especializado em investir com muita violência e covardia contra docentes, alunos e comunidade em geral. Quem ousa se insurgir contra suas medidas de desmonte e desorganização cada vez maior das escolas públicas de São Paulo se depara com policiais armados com cassetetes e até metralhadoras. 

Sua medida mais recente - fechar cerca de cem estabelecimentos de ensino -, chocou até a justiça paulista, que, pressionada pelas fortes mobilizações da comunidade escolar, proibiu Alckmin e sua violenta polícia de retirar com o uso da força jovens e educadores que ocuparam várias escolas ameaçadas de fechamento pelo tucano. Mas o governador deu continuidade às medidas repressivas e ameaças contra os que lutam para manter as escolas públicas abertas.

Essa covardia e violência contra professores e alunos não são exclusividades de Alckmin. Beto Richa, também do PSDB e governador do Paraná, chocou o país inteiro e o mundo no início deste ano quando deu ordens para a polícia paranaense espancar brutalmente centenas de docentes, a maioria mulheres, que simplesmente lutavam para não perder direitos elementares do magistério.

É preciso, em particular entre os educadores brasileiros, iniciar um debate sério que envolva os setores progressistas da sociedade sobre a urgência de se excluir (do ponto de vista eleitoral) partidos tipo PSDB, PMDB, DEM e Cia, que têm claramente uma política de perseguição e desmonte cada vez maior da escola pública e dos direitos dos profissionais da Educação. 

É um equívoco que muitos docentes, desencantados com o PT, vistam a camisa do partido de Alckmin e Richa como se isso fosse alternativa séria para o país e para a educação pública. Se Alckmin e seu PSDB só têm porrada para os professores e alunos, que no mínimo seja rejeitado nas urnas. E, para além do PT e PCdoB, há o Psol, Pstu, Pco e o Pcb. E, para além de eleições, há as lutas tais como as que ora ocorrem em São Paulo contra o fechamento de escolas.

Nossa solidaridade ao professor Edvan. Sabemos que a luta há de continuar...

Clique e leia um desabafo que o professor Edvan escreveu sobre a violência contra lutadores em São Paulo

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