O "fanatismo privatista" de Aécio e do PSDB podem se consolidar caso o candidato tucano ganhe a presidência da república agora em 2014. Estão de olho na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES e Petrobras. Só no primeiro semestre de 2014, estas empresas juntas lucraram mais de R$ 52, 7 bilhões
Da Redação
Mestres em doar empresas públicas lucrativas para tubarões do setor privado, o PSDB e seu candidato Aécio sonham agora privatizar o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e Petrobras. Tentam justificar esse "fanatismo privatista" utilizando-se de velhos e descabidos chavões, como por exemplo o de que "órgãos públicos só dão é prejuízos ao povo". Mas estão mesmo é de olho nos altos rendimentos dessas empresas citadas, que juntas tiveram só no primeiro semestre de 2014 lucros de mais de R$ 52,7 bilhões. E há ainda o Banco do Nordeste, cujo patrimônio é R$ 3,2 bilhões.
Para divulgar quase de forma explícita essas suas políticas entreguistas, Aécio e o PSDB se aproveitam dos desgastes do governo Dilma, que inclusive empurraram o próprio tucano para o segundo turno. Os escândalos na Petrobras, a manutenção das privatizações já feitas por FHC e as privatizações do próprio governo petista ajudam o tucanato a vender a lorota de que entregar o patrimônio público é bom para a população.
Fraudes
Todas as privatizações feitas na chamada era FHC, com o apoio (é óbvio) de Aécio, foram marcadas por uma enxurrada de fraudes, denunciadas amplamente por setores da mídia nacional e pelos movimentos sociais, sobretudo os ligados ao próprio PT. A Vale do Rio Doce, por exemplo, foi vendida em 2007 por R$ 3,3 bilhões, quando o valor estimado da mesma era de quase R$ 100 bilhões. E o Sistema Telebras, nessa mesma linha, foi entregue em 1998 a empresas privadas, a maioria estrangeiras, por R$ 22 bilhões, valor bem abaixo da estimativa feita pelo próprio presidente Fernando Henrique, que era de R$ 35 bilhões. E o escandaloso é que compradores dessas empresas receberam empréstimos graciosos do BNDES para efetuar as transações. Ou seja, FHC e o PSDB deram dinheiro público a grandes empresários para que comprassem patrimônios do povo brasileiro.
Dilma e o PT, nesse segundo turno, ficam sem ter muito o que dizer desses ideais privatistas dos tucanos. Como lembramos, os petistas no governo, além de não reverterem as privatizações do PSDB, privatizaram "portos, estradas, aeroportos e o megacampo de petróleo de Libra, que é, em valores, simplesmente a maior privatização que esse país já viu".
Resta, em nossa opinião, rechaçar totalmente Aécio e suas propostas de privatização. Ele só merece o voto dos grandes empresários. E é preciso também não alimentar qualquer expectativa positiva numa possível vitória de Dilma.
No segundo turno, VOTE NULO. Ou nem vá votar.
