Da Redação, com informações de Sabrina Eulálio, via e-mail, e site da APP Sindicato
A partir de 9 de fevereiro (segunda), milhares de trabalhadores em educação da Rede Estadual do Paraná iniciam greve geral por tempo indeterminado em todo o Estado. Movimento promete ser muito forte. Assembleia que decidiu pela paralisação contou com cerca de dez mil educadores e centenas de servidores de outras áreas.
Na pauta, dentre vários outros pontos, combate ao arrocho salarial imposto a toda a categoria, e ao recente pacote de medidas antipovo baixado pelo governador Beto Richa, PSDB (foto). "Além de salários rebaixados, governo deixou de pagar vários direitos, como abono de férias, promoções e progressões dos professsores e quer piorar ainda mais a situação com essas medidas que anunciou", denuncia a docente Sabrina Eulálio, de Curitiba.
Sabrina denuncia também que os funcionários das escolas vivem clima de terror. Houve inclusive demissão de 30% do pessoal desse setor. Sucateamento dos estabelecimentos de ensino é algo também alarmante na Rede Estadual do Paraná, além da superlotação de alunos nas salas de aula.
Desculpas sem fundamento de sempre
Pela mídia, o governador Beto Richa e seus comandados pregam as mentiras de sempre. "Vamos valorizar a educação, mas no momento não há dinheiro", alegam cinicamente. No entanto, a verdade é que usam o dinheiro público para favorecer contratos bilionários com grandes empresas, bancos e aliados de campanha.
Os trabalhadores em educação estão corretos em iniciar essa greve. Beto Richa deve é chamar de imediato o sindicato para iniciar uma negociação séria que garanta de fato todas as reivindicações da categoria.
