Greve continua forte no TJ-Pi

08/03/2014 08:34

Da Redação

Em assembleia geral, os servidores do TJ-Pi decidiram continuar a greve que iniciaram no último dia 6 deste mês de março. O movimento está cada vez mais fortalecido. O número de adesões cresce a cada dia em todo o Estado, apesar das corriqueiras ameaças da cúpula do Tribunal, que opta pela intransigência em vez de negociar de forma séria com a categoria, que ora exerce o seu legítimo direito de lutar por melhores salários e condições de trabalho mais dignas.

Caravanas das cidades

Para os próximos dias é bastante provável que dezenas de servidores venham do interior do Estado para a sede central do TJ-PI, em Teresina, para forçar uma negociação com a cúpula do Tribunal, em particular com a presidente, desembargadora Eulália Pinheiro. Segundo o oficial de justiça Maércio Maia, essa iniciativa fortalecerá bastante o movimento paredista.

É possível atender as reivindicações

A direção do TJ-Pi não tem argumentos capazes de comprovar que não pode atender as revindicações dos servidores. O orçamento do Tribunal para 2014 é de mais de R$ 369 milhões. E, segundo várias lideranças da categoria, hoje há carência de quase 50% no quadro de efetivos da casa. "Ora, se o número de servidores está tão defasado, para onde está indo o dinheiro do TJ-Pi?, questionam os funcionários.

Vitória

A greve já surtiu seu primeiro sinal positivo. Após várias denúncias, a cúpula do TJ-Pi teve que revogar, a contragosto, uma esdrúxula e vergonhosa portaria que proibia os servidores "comuns" da casa de acessar um mesmo elevador que seria privativo dos "altos" magistrados do Tribunal. "Derrubamos esse escândalo, esse apartheid dentro do Tribunal", declara a servidora Socorro Santana (foto). Isto é só um pequeno indicativo de que o movimento está no caminho certo.

E já há sinais também de que um dos pontos de pauta (horário corrido de seis horas) seja conquistado. Hoje os servidores são obrigados a cumprir jornada ilegal de sete horas ininterruptas de trabalho. Até a Corregedoria do TJ-PI reconhece que isso não pode continuar.

Há indicativos ainda de que a direção do TJ-Pi aceite que o reajuste já previsto de 4,8% para maio seja retroativo a janeiro.

Os servidores do TJ-Pi estão no caminho certo. É continuar a organizar a categoria para que a greve se fortaleça cada vez mais, rumo à conquista das reivindicações.

Imagens da greve

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