Da Redação Alexis Tsipras, eleito pelo Syriza - Foto: Wikipedia
Os gregos deram um grande recado ao mundo nas eleições legislativas do último domingo, 25.01. Maioria rejeitou os "planos de austeridade" (leia-se maldades) impostos ao povo daquele país desde 2008 pela "Troyka", composta pelo FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia. Na prática, a Grécia disse não ao mesmo tipo de política suja que PT e PSDB aplicam no Brasil contra a maioria da população e que, na Europa, tem levado milhões a uma piora cada vez maior em suas qualidades de vida.
Syriza, um partido reformista de esquerda que conseguiu aglutinar em torno de si o sentimento de revolta popular foi o grande vencedor, com 49% dos votos, e terá direito a 149 assentos no parlamento grego, de um total de 300. Com mais dois apenas teria maioria absoluta. Alexis Tsipras, uma das lideranças do partido, assumiu como primeiro-ministro.
O "Nova Democracia", principal partido da Troyka e do arrocho obteve somente 27,8% dos votos, e ficou apenas com 76 cadeiras. Seu chefe e ex-primeiro-ministro Antonis Samaras saiu muito humilhado.
Ressalte-se ainda que outra organização de esquerda e contrária à Troyka, o KKE, obteve 5,5% dos votos, o que dá direito a 15 deputados.
Para além do que poderão fazer Tsipras e o Syriza, eleições gregas demonstram que a classe trabalhadora mundial e os povos oprimidos não tem qualquer acordo com as políticas de arrocho e miséria dos grandes especuladores financeiros internacionais e dos seus lacaios em todo o mundo. PT, PSDB & Cia devem ficar alerta.
